Mostra Cultural Rosa de Hiroshima
desenho de um blog sobre o poema
Interessantes ideias para serem trabalhadas na folha 40 que pede um desenho/pintura sobre a parte dos nonos anos na Mostra Cultural.
Bom trabalho!
Abraço,
Professora Elci
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
OIAS referentes ao 3º TRIMESTRE/2015 ARTE
OIA 1 - Trabalho feito em grupo com orientações desde a primeira semana de agosto. Valor 10,0 pontos.
Proposta: Desenvolver nova linguagem artística para a pintura base escolhida pelo grupo, entre as artes apresentadas pela professora.
PRAZO PARA APRESENTAÇÃO À PROFESSORA: ÚLTIMA AULA DE ARTE DO MÊS DE AGOSTO.
OIA 2- DIVIDIDO EM DUAS PARTES - 5,0 PONTOS PARA CADA PARTE.
1ª PARTE: QUESTÕES RESOLVIDAS EM DUPLA FL. 26 DO CADERNO SOBRE CINEMA
2ª PARTE: CANSON COM PINTURA E COLAGEM ACERCA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ( COM ENVOLVIMENTO EM HISTÓRIA E GEOGRAFIA)
ESTE TRABALHO JÁ TEVE PRAZO VENCIDO NO FINAL DO SEGUNDO TRIMESTRE, EM JULHO.
OIA 3 - 10,0 PONTOS - EM DUPLAS
Proposta: Com estudos realizados em classe sobre Arte Moderna Brasileira resolve em dupla os quatro exercícios entregues sobre a artista Tarsila do Amaral e suas obras.
Apoio extra-classe encontra-se neste blog.
Prazo para entrega: primeira aula da semana em setembro.
OIA4 - CADERNO DE ARTE
SERÁ AVALIADO A PARTIR DA PÁGINA 21 - (PÁG. SOBRE LOGOTIPO) ATÉ A PÁGINA 40: SENDO 0,5 PONTO PARA CADA PÁGINA CONCLUÍDA - COM O ACABAMENTO SOLICITADO PREVIAMENTE.
OIA 5 - Participação em classe:
Assiduidade, colaboração,
trazer os materiais pedidos, assim como o caderno de desenho, régua, lápis de cor etc.
OIA 6 - duas partes de 5,0 pontos
1ª parte folha 39 - Máscaras - pintura com cores contrastantes - lápis de cor - individualmente
2ª parte - em dupla - folha 42 - duas faces Obra de arte
Proposta: Desenvolver nova linguagem artística para a pintura base escolhida pelo grupo, entre as artes apresentadas pela professora.
PRAZO PARA APRESENTAÇÃO À PROFESSORA: ÚLTIMA AULA DE ARTE DO MÊS DE AGOSTO.
OIA 2- DIVIDIDO EM DUAS PARTES - 5,0 PONTOS PARA CADA PARTE.
1ª PARTE: QUESTÕES RESOLVIDAS EM DUPLA FL. 26 DO CADERNO SOBRE CINEMA
2ª PARTE: CANSON COM PINTURA E COLAGEM ACERCA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ( COM ENVOLVIMENTO EM HISTÓRIA E GEOGRAFIA)
ESTE TRABALHO JÁ TEVE PRAZO VENCIDO NO FINAL DO SEGUNDO TRIMESTRE, EM JULHO.
OIA 3 - 10,0 PONTOS - EM DUPLAS
Proposta: Com estudos realizados em classe sobre Arte Moderna Brasileira resolve em dupla os quatro exercícios entregues sobre a artista Tarsila do Amaral e suas obras.
Apoio extra-classe encontra-se neste blog.
Prazo para entrega: primeira aula da semana em setembro.
OIA4 - CADERNO DE ARTE
SERÁ AVALIADO A PARTIR DA PÁGINA 21 - (PÁG. SOBRE LOGOTIPO) ATÉ A PÁGINA 40: SENDO 0,5 PONTO PARA CADA PÁGINA CONCLUÍDA - COM O ACABAMENTO SOLICITADO PREVIAMENTE.
OIA 5 - Participação em classe:
Assiduidade, colaboração,
trazer os materiais pedidos, assim como o caderno de desenho, régua, lápis de cor etc.
OIA 6 - duas partes de 5,0 pontos
1ª parte folha 39 - Máscaras - pintura com cores contrastantes - lápis de cor - individualmente
2ª parte - em dupla - folha 42 - duas faces Obra de arte
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
3º trimestre : OIA 4 CADERNO DE ARTE Fls 11 a 40
Caríssimos alunos,
O caderno de Arte valerá um OIA no terceiro trimestre,
portanto mantenham seu caderno em ordem:
fl. 11 - 3 questões sobre fotografia ´parte 1 do OIA 1 do 2º trimestre - valor 3,0 pontos
fl. 12 - foto do bom cidadão sulsancaetanense - valor 1,0 ponto do OIA 1
fls 13,14 e 15 - Parte 1, 2 e 3 da PO ref. 1º trimestre
fl. 16 Lembrando o Índio brasileiro: como foi? como é?
fl.17: diafragma - Máquina fotográfica
fl. 18 atividades do 2º trimestre
fl. 19 - OIA 1 do 2º trimestre-Árvore Surrealista - 10,pontos
fl. 20 e 21 - sobre LOGOTIPO criado pelo grupo para o Projeto Meio AMbiente
fl.22 - Parte 1 do OIA 3 - Mulher Sentada - P Picasso - valendo 2,0 pontos
fl. 23 - Pintura arte moderna - desenho entregue ao aluno pela professora -Lápis de cor
valor 3,0 pontos do OIA 3
fl. 24 - Guernica - valor 4,0 pontos do OIA 3 ( + 1,0 ponto pela ajuda na F Junina)
fl. 25 Cinema - 5 questões
fl. 26 Cinema Brasileiro
fl. 27 e 28 Parte 1 e 2 da PO (Alfredo Volpi) ref. 2º trimestre
fl 29 CORES sobre o papel pardo
fl 30 Lápis branco sobre o papel colorset preto
fl 31 Arte Moderna - Nova linguagem OIA 1 do 3º trimestre
fl. 32 Diagramação do Banner para o Projeto Meio AMbiente
fl. 33 Mazzaropi - cópia entregue ao aluno
fl. 34 - Pintura - filme atual no cinema
Fl. 35 - OIA 3 - Arte Moderna Tarsila do Amaral em dupla valor 10,0 - colar após receber nota
fl. 36 - Composição Arte Moderna - "Pesca" - observação da lousa
fl 37 - A lógica TANGRAN na Arte - Pintura lápis de cor e colagem
fl 38 - Xilogravura - realizada na sala de arte
fl 39 - Máscaras Teatro
fl 40 - Mostra Cultural - Exemplo no blog
O caderno de Arte valerá um OIA no terceiro trimestre,
portanto mantenham seu caderno em ordem:
fl. 11 - 3 questões sobre fotografia ´parte 1 do OIA 1 do 2º trimestre - valor 3,0 pontos
fl. 12 - foto do bom cidadão sulsancaetanense - valor 1,0 ponto do OIA 1
fls 13,14 e 15 - Parte 1, 2 e 3 da PO ref. 1º trimestre
fl. 16 Lembrando o Índio brasileiro: como foi? como é?
fl.17: diafragma - Máquina fotográfica
fl. 18 atividades do 2º trimestre
fl. 19 - OIA 1 do 2º trimestre-Árvore Surrealista - 10,pontos
fl. 20 e 21 - sobre LOGOTIPO criado pelo grupo para o Projeto Meio AMbiente
fl.22 - Parte 1 do OIA 3 - Mulher Sentada - P Picasso - valendo 2,0 pontos
fl. 23 - Pintura arte moderna - desenho entregue ao aluno pela professora -Lápis de cor
valor 3,0 pontos do OIA 3
fl. 24 - Guernica - valor 4,0 pontos do OIA 3 ( + 1,0 ponto pela ajuda na F Junina)
fl. 25 Cinema - 5 questões
fl. 26 Cinema Brasileiro
fl. 27 e 28 Parte 1 e 2 da PO (Alfredo Volpi) ref. 2º trimestre
fl 29 CORES sobre o papel pardo
fl 30 Lápis branco sobre o papel colorset preto
fl 31 Arte Moderna - Nova linguagem OIA 1 do 3º trimestre
fl. 32 Diagramação do Banner para o Projeto Meio AMbiente
fl. 33 Mazzaropi - cópia entregue ao aluno
fl. 34 - Pintura - filme atual no cinema
Fl. 35 - OIA 3 - Arte Moderna Tarsila do Amaral em dupla valor 10,0 - colar após receber nota
fl. 36 - Composição Arte Moderna - "Pesca" - observação da lousa
fl 37 - A lógica TANGRAN na Arte - Pintura lápis de cor e colagem
fl 38 - Xilogravura - realizada na sala de arte
fl 39 - Máscaras Teatro
fl 40 - Mostra Cultural - Exemplo no blog
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
DICAS DE COMO DIAGRAMAR O BANNER
8 Dicas para uma diagramação eficiente
Em jornais, revistas, cartazes, websites e também na televisão, a diagramação, disposição dos elementos gráficos, principalmente textos e imagens, em um espaço definido e que será impresso, é empregada de forma perceptível aos que tem conhecimento da mesma. Sendo um dos trabalhos do design gráfico, podemos ressaltar a hierarquização tipográfica e a legibilidade, porém, a diagramação pode ser exercida por variados profissionais. É essencial que a empresa esteja apta do seu publico alvo para que obtenha uma boa diagramação.
Abaixo daremos dicas para ajudar sua empresa a concluir uma diagramação excelente.
PROJETO MEIO AMBIENTE - CIÊNCIAS, GEOGRAFIA, PORTUGUÊS E ARTE
9ºS ANOS/ 2015
DESMATAMENTO DESLEAL
DESMATAMENTO DESLEAL
A água, considerada o solvente universal, é de extrema importância para a vida de todas as espécies, sendo responsável pelo transporte de nutrientes, considerada regulados de temperatura corporal, entre outros fatores.
Porém, apesar de todos os aspectos benéficos proporcionados pela água, o homem tem modificado drasticamente a qualidade desse recurso natural. O lançamento de efluentes industriais, agrícolas (pesticidas e fertilizantes químicos), de lixo e de esgoto doméstico são os principais responsáveis pela poluição das águas.
Quando um corpo d´água recebe essas substâncias sem o devido tratamento, ocorre a alteração da composição química da água, fato que prejudica a sua qualidade.
O lençol freático .....
Dica 1: Hierarquização
Para iniciar sua diagramação é necessário organizar as informações, da mais importante para a menos, para que o consumidor leia de acordo com o critério desejado pela empresa. Esta página deve ser simples e clara, para que o cliente tenha uma leitura afável, sem se distrair ou cansar-se da sua diagramação.
Dica 2: Identidade
A empresa deve atentar-se aos padrões de identidade, uma vez que, antes que o consumidor leia sua diagramação, será a primeira impressão que passará da sua empresa a ele. Padronize os elementos que compõe seu projeto, como tipografias, cores, elementos gráficos, entre outros, para que o cliente sinta segurança na hora fazer um trabalho com a sua empresa e consiga identificá-la sem que precise olhar o logotipo, porém, diferencie títulos, subtítulos, textos e legendas, para que sejam reconhecidos facilmente pelo leitor.
Dica 3: Fontes tipográficas
Escolha a fonte que deseja trabalhar na sua diagramação, mas lembre-se que ela deve ser evidente para o leitor, caso contrário levará o consumidor à troca de empresa, escolhendo outra que transmita a mensagem com clareza. Não encha sua diagramação de letras, poderá embaralhar o leitor. Se o texto for colocado sobre uma imagem, recomenda-se uma fonte regular e bold, assim passará a imagem desejada pela empresa para o cliente.
Dica 4: Cores
As cores são fundamentais para sua diagramação, combine-as e use-as a favor de sua empresa. Aconselham-se cores escuras em fundos claros, dando leveza e são percebidas positivamente. Já cores claras em fundos escuros, um texto escuro em fundos com particularidade ou uma fonte branca em um céu azul claro, por exemplo, quebram o ritmo da leitura e cansam o consumidor.
Dica 5: Imagens
A imagem escolhida para sua diagramação, antes de tudo, deve ter qualidade e condizer com o assunto tratado no projeto. Além disso, o profissional deve saber como posicioná-la na página, algumas fotografias já contribuem para uma boa localização, como as que possuem fundos uniformes ou neutros. Já as que apresentam muitos detalhes, é recomendado a utilização de boxers embaixo dos textos, legendas ou títulos.
Dica 6: Quantidade de texto
Não exagere nos textos, o leitor vai se cansar da sua diagramação e perder o foco na mesma. Na diagramação sobre a imagem, esta já vai possuir textos, ocupando um determinado espaço, portanto, se houver um texto muito grande, poder ser até que não caiba ou, se couber, ficará extremamente cansativo, como já dito. Apresente esse problema ao responsável pelo texto, para que ele não tenha que cortar informações.
Dica 7: Tipos de papel
Atente-se ao tipo de papel que será impresso sua arte, pois na tela do computador parece ter uma ótima qualidade e ser nítida, no entanto, quando impresso, a resolução diminui, alterando o resultado final.
Dica 8: Legibilidade
O item mais importante da diagramação é a legibilidade, uma vez que, se o material não estiver claro e legível, certamente o seu cliente perderá o interesse pela sua empresa. Leve em consideração o espaço onde o texto será colocado e se dará para ler perfeitamente quando impresso. Nenhum consumidor gostaria de ter que fazer esforços e ter de decifrar o que está escrito no seu trabalho, isso fará com que ele procure outra marca.
Essas dicas são fundamentais e básicas para sua diagramação ser excelente, seguindo-as, sua empresa obterá sucesso neste trabalho
NÓS ELABORAREMOS A DIAGRAMAÇÃO CONTENDO:
CABEÇALHO DA ESCOLA
PROJETO MEIO AMBIENTE - CIÊNCIAS, GEOGRAFIA, PORTUGUÊS E ARTE
9ºS ANOS/ 2015
TÍTULO
DUAS A QUATRO IMAGENS PARA ILUSTRAR O TÍTULO
TEXTO ELABORADO PELO GRUPO E CORRIGIDO POR PORTUGUÊS
LOGOTIPO DO GRUPO
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Arte Moderna Tarsila do Amaral
Para a realização do trabalho da Tarsila do Amaral apreciar as obras de arte a seguir:
LUA
LUA
MORRO DA FAVELA
MORRO DA FAVELA ( TRAÇAR OS EIXOS E DESENHAR O EXERCÍCIO 4)
O Morro da Favela, 1924, obra da pintora brasileira Tarsila do Amaral, faz parte de sua Fase Pau-Brasil, com o uso de muitas cores.
Tarsila pinta uma favela ou um aglomerado, com suas casinhas coloridas, em meio a coqueiros, cactos e outros tipos de vegetação. Outros elementos:
- uma mulher negra com sua saia azul e blusa branca,
- um homem negro também usando as mesmas cores em sua vestimenta,
- uma mulher de vestido cor de rosa, na porta de uma casinha pintada de azul, em frente a um varal de roupas,
- uma garota subindo o morro,
- duas crianças paradas no chão de terra batida,
- dois animais fazem parte da cena: um cachorro farejando o chão e uma ave parecida com um pato.
- Naquela época, a população pobre foi obrigada a ceder seu lugar na cidade para a revitalização dos centros. Essas pessoas foram empurradas para os morros, vivendo ali como marginais, sem direito às benesses do progresso, presentes nas partes ricas da cidade.
Apesar da denúncia, o quadro da artista mostra beleza, tranquilidade e harmonia. A magia das cores presentes na tela transforma a favela num lugar harmonioso.
Ficha técnica
Ano:1924
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 64 x 74 cm
Localização: coleção particular, Brasil
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 64 x 74 cm
Localização: coleção particular, Brasil
ABAPORU
BOM TRABALHO!
PROFESSORA ELCI
quinta-feira, 2 de julho de 2015
segunda-feira, 22 de junho de 2015
CINEMA BRASILEIRO
História do Cinema Brasileiro
breve histórico do cinema brasileiro
Caso alguém pergunte, num futuro distante, qual terá sido o meio de expressão de maior impacto da era moderna, a resposta será quase unânime: o cinematógrafo. Inventado em 1895 pelos irmãos Lumière para fins científicos, o cinema revelou-se peça fundamental do imaginário coletivo do século XX, seja como fonte de entretenimento ou de divulgação cultural de todos os povos do globo.
Desde cedo, o cinematógrafo aporta no Brasil com Affonso Segretto. Segretto, imigrante italiano que filmou cenas do porto do Rio de Janeiro, torna-se nosso primeiro cineasta em 1898. Um imenso mercado de entretenimento é montado em torno da capital federal no início do século XX, quando centenas de pequenos filmes são produzidos e exibidos para plateias urbanas que, em franco crescimento, demandam lazer e diversão.
Nos anos 30, inicia-se a era do cinema falado. Já então, o pioneiro cinema nacional concorre com o forte esquema de distribuição norte-americano, numa disputa que se estende até os nossos dias. Dessa época, destacam-se o mineiro Humberto Mauro, autor de “Ganga Bruta” (1933) - filme que mostra uma crescente sofisticação da linguagem cinematográfica – e as “chanchadas” (comédias musicais com populares cantores do rádio e atrizes do teatro de revista) do estúdio Cinédia. Filmes como “Alô, Alô Brasil” (1935) e “Alô, Alô Carnaval” (1936) caem no gosto popular e revelam mitos do cinema brasileiro, como a cantora Carmen Miranda (símbolo da brejeirice brasileira que, curiosamente, nasceu em Portugal). A criação do estúdio Vera Cruz, no final da década de 40, representa o desejo de diretores que, influenciados pelo requinte das produções estrangeiras, procuravam realizar um tipo de cinema mais sofisticado. Mesmo que o estúdio tenha falido já em 1954, conhece momentos de glória, quando o filme “O Cangaceiro” (1953), de Lima Barreto, ganha o prêmio de “melhor filme de aventura” no Festival de Cannes.
A reação ao cinema da Vera Cruz representa o movimento que divulga o cinema nacional conhecido para o mundo inteiro: o Cinema Novo. No início da década de 60, um grupo de jovens cineastas começa a realizar uma série de filmes imbuídos de forte temática social. Entre eles está Gláuber Rocha, cineasta baiano e símbolo do Cinema Novo. Diretor de filmes como “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964) e “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro” (1968), Rocha torna-se uma figura conhecida no meio cultural brasileiro, redigindo manifestos e artigos na imprensa, rejeitando o cinema popular das chanchadas e defendendo uma arte revolucionária que promovesse verdadeira transformação social e política. Inspirados por Nelson Pereira dos Santos (que, já em 1955, dirigira “Rio, 40 Graus” sob influência do movimento neo-realista, e que realizaria o clássico “Vidas Secas” em 1964) e pela Nouvelle Vague francesa, diretores como Cacá Diegues, Joaquim Pedro de Andrade e Ruy Guerra participam dos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, ganhando notoriedade e admiração.
As décadas seguintes revelam-se a época de ouro do cinema brasileiro. Mesmo após o golpe militar de 1964, que instala o regime autoritário no Brasil, os realizadores do Cinema Novo e uma nova geração de cineastas – conhecida como o “údigrudi”, termo irônico derivado do “underground” norte-americano – continuam a fazer obras críticas da realidade, ainda que usando metáforas para burlar a censura dos governos militares. Dessa época, destacam-se o próprio Gláuber Rocha, com “Terra em Transe” (1968), Rogério Sganzerla, diretor de “O Bandido da Luz Vermelha” (1968) e Júlio Bressane, este dono de um estilo personalíssimo. Ao mesmo tempo, o público reencontra-se com o cinema, com o sucesso das comédias leves conhecidas como “pornochanchadas”.
A fim de organizar o mercado cinematográfico e angariar simpatia para o regime, o governo Geisel cria, em 1974, a estatal Embrafilme, que teria papel preponderante no cinema brasileiro até sua extinção em 1990. Dessa época datam alguns dos maiores sucessos de público e crítica da produção nacional, como “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976), de Bruno Barreto e “Pixote, a Lei do Mais Fraco” (1980), de Hector Babenco, levando milhões de brasileiros ao cinema com comédias leves ou filmes de temática política. O fim do regime militar e da censura, em 1985, aumenta a liberdade de expressão e indica novos caminhos para o cinema brasileiro.
Essa perspectiva, no entanto, é interrompida com o fim da Embrafilme, em 1990. O governo Collor segue políticas neoliberais de extinção de empresas estatais e abre o mercado de forma descontrolada aos filmes estrangeiros, norte-americanos em quase sua totalidade. A produção nacional, dependente da Embrafilme, entra em colapso, e pouquíssimos longas-metragens nacionais são realizados e exibidos nos anos seguintes.
Após o cataclisma do início dos anos 90, o sistema se reergue gradualmente. A criação de novos mecanismos financiamento da produção por meio de renúncia fiscal (Leis de Incentivo), juntamente com o surgimento de novas instâncias governamentais de apoio ao cinema, auxilia a reorganizar a produção e proporciona instrumentos para que realizadores possam competir, mesmo de modo desigual, com as produções milionárias das majors norte-americanas. Esse período é conhecida como a “Retomada” do cinema brasileiro. Em pouco tempo, três filmes são indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro: “O Quatrilho” (1995), “O Que é Isso, Companheiro” (1997) e “Central do Brasil” (1998), também vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim. Nomes como Walter Salles, diretor de “Terra Estrangeira” (1993) e “Central do Brasil” e Carla Camuratti, diretora de “Carlota Joaquina, Princesa do Brazil” (1995) tornam-se nomes conhecidos do grande público, atraindo milhões de espectadores para as salas de exibição.
Cem anos após os irmãos Lumière, o cinema brasileiro reivindica seu papel na história da maior arte do século XX para apresentar, neste catálogo, sua contribuição para o futuro do medium.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
CUBISMO vídeos enriquecedores sobre o Movimento
2º vídeo: Em torno de 20 minutos enriquecedores de estudiosos de arte sobre o Cubismo no mundo e no Brasil com Rego Monteiro.
terça-feira, 19 de maio de 2015
objetivos VISITA PICASSO E A MODERNIDADE ESPANHOLA 25 de maio
TROUXERAM A AUTORIZAÇÃO PARA A VISITA 25 SEGUNDA-FEIRA, FAVOR CHEGAR PERTO DAS 12h À ESCOLA. O ÔNIBUS SAIRÁ ÀS 12h40MIN.
PROFESSORES ACOMPANHANTES:
ELCI, TELMA, DENISE, ANDREA, DEISE MUCILO, KATIA, ADRIANA,
Uma das mais importantes instituições dedicadas à arte moderna, o Reina Sofía, em Madri, na Espanha, traz ao Brasil obras representativas de Pablo Picasso e outros criadores espanhóis modernistas. Picasso e a Modernidade Espanhola: Obras da coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, oferece ao público brasileiro diferentes abordagens sobre as contribuições do fundador do cubismo e seus contemporâneos ao cenário internacional da arte.
OBJETIVO GERAL A EXPOSIÇÃO PICASSO:
Ampliar os conhecimentos do educando referentes à arte moderna através de diferentes abordagens apresentadas pelos artistas espanhóis, em comparação com artistas brasileiros do mesmo período e movimento cubista.
Objetivo específico de
ARTE: Desenvolver individualmente uma composição plástica na folha 24 do caderno, baseando-se na obra Guernica, conforme orientações dadas anteriormente.
PORTUGUÊS: Desenvolver individualmente um relatório da visita, conforme orientações dadas em aula, visando aprimorar produção escrita.
Com curadoria de Eugenio Carmona, professor de História da Arte da Universidade de Málaga, a exposição conta com 87 obras e fica em cartaz de até 8 de junho no CCBB de São Paulo e de 24 de junho a 7 de setembro no CCBB do Rio de Janeiro. Picasso e a Modernidade Espanhola remonta a 1936, ano da realização da primeira grande homenagem ao artista em seu país.
Com colaborações de Joan Miró, Salvador Dalí, Julio González e Luis Fernández, atraiu à época multidões em Madri e Bilbao. Porém, com o estouro da Guerra Civil, teve seu cronograma interrompido – deixando de ser apresentada até mesmo em Málaga, cidade natal de Picasso. A exposição que chega ao Brasil dá continuidade a esse trabalho quase 80 anos mais tarde, agora não somente lançando luz sobre todo o legado do artista como percorrendo de maneira abrangente a produção modernista na Espanha. - See more at: http://www.picassonobrasil.com.br/…
PROFESSORES ACOMPANHANTES:
ELCI, TELMA, DENISE, ANDREA, DEISE MUCILO, KATIA, ADRIANA,
Uma das mais importantes instituições dedicadas à arte moderna, o Reina Sofía, em Madri, na Espanha, traz ao Brasil obras representativas de Pablo Picasso e outros criadores espanhóis modernistas. Picasso e a Modernidade Espanhola: Obras da coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, oferece ao público brasileiro diferentes abordagens sobre as contribuições do fundador do cubismo e seus contemporâneos ao cenário internacional da arte.
OBJETIVO GERAL A EXPOSIÇÃO PICASSO:
Ampliar os conhecimentos do educando referentes à arte moderna através de diferentes abordagens apresentadas pelos artistas espanhóis, em comparação com artistas brasileiros do mesmo período e movimento cubista.
Objetivo específico de
ARTE: Desenvolver individualmente uma composição plástica na folha 24 do caderno, baseando-se na obra Guernica, conforme orientações dadas anteriormente.
PORTUGUÊS: Desenvolver individualmente um relatório da visita, conforme orientações dadas em aula, visando aprimorar produção escrita.
Com curadoria de Eugenio Carmona, professor de História da Arte da Universidade de Málaga, a exposição conta com 87 obras e fica em cartaz de até 8 de junho no CCBB de São Paulo e de 24 de junho a 7 de setembro no CCBB do Rio de Janeiro. Picasso e a Modernidade Espanhola remonta a 1936, ano da realização da primeira grande homenagem ao artista em seu país.
Com colaborações de Joan Miró, Salvador Dalí, Julio González e Luis Fernández, atraiu à época multidões em Madri e Bilbao. Porém, com o estouro da Guerra Civil, teve seu cronograma interrompido – deixando de ser apresentada até mesmo em Málaga, cidade natal de Picasso. A exposição que chega ao Brasil dá continuidade a esse trabalho quase 80 anos mais tarde, agora não somente lançando luz sobre todo o legado do artista como percorrendo de maneira abrangente a produção modernista na Espanha. - See more at: http://www.picassonobrasil.com.br/…
ALUNOS PARTICIPANTES DA EXPOSIÇÃO PICASSO DIA 25 DE MAIO
ÔNIBUS 1
9A
LARA, BARBARA RAIANE, DANIEL BONFIM, IGOR, ISABELLY, ISADORA, LAUANA, MARCELO, MATHEUS HUK, MILENA, NANCY, NATHAN, PEDRO, STEPHANIE, VINICIUS E WENDER.
9C
ANTONIO, BARBARA, BEATRIZ, BRUNO, FERNANDA, GABRIELA, GUILHERME, HUGO, ISABELA, KAIAN, LARISSA, LUANA, MATHEUS, MILENA, NATALIA, STEFANY, THAYNÁ, DEIVID.
ÔNIBUS 2
9B
BEATRIZ, BRUNO, DAVI, EDILSON, GABRIELLY, GIOVANNA, GUSTAVO, JENNIFER, JULIA, LARISSA, NATALIA, SARAH, TABATHA, VINICIUS, VITORIA, ALINE.
9D
BEATRIZ, BIANCA, BRENDA, BRUNA, EMANOELLA, ISABELLA, ISABELLY, JULIEL, LIVIA, LUCAS H, MARILINA, MATHEUS RAFFA, MONALISA, NATÁLIA, THIAGO N, THIAGO SILVA, VICTORIA, VITOR E WELLINGTON.
9A
LARA, BARBARA RAIANE, DANIEL BONFIM, IGOR, ISABELLY, ISADORA, LAUANA, MARCELO, MATHEUS HUK, MILENA, NANCY, NATHAN, PEDRO, STEPHANIE, VINICIUS E WENDER.
9C
ANTONIO, BARBARA, BEATRIZ, BRUNO, FERNANDA, GABRIELA, GUILHERME, HUGO, ISABELA, KAIAN, LARISSA, LUANA, MATHEUS, MILENA, NATALIA, STEFANY, THAYNÁ, DEIVID.
ÔNIBUS 2
9B
BEATRIZ, BRUNO, DAVI, EDILSON, GABRIELLY, GIOVANNA, GUSTAVO, JENNIFER, JULIA, LARISSA, NATALIA, SARAH, TABATHA, VINICIUS, VITORIA, ALINE.
9D
BEATRIZ, BIANCA, BRENDA, BRUNA, EMANOELLA, ISABELLA, ISABELLY, JULIEL, LIVIA, LUCAS H, MARILINA, MATHEUS RAFFA, MONALISA, NATÁLIA, THIAGO N, THIAGO SILVA, VICTORIA, VITOR E WELLINGTON.
ORIENTAÇÕES PARA ATIVIDADES referentes ao SEGUNDO TRIMESTRE/2015
Segundo a circ. 020/2015 - Autorizações para a Exposição PICASSO e a MODERNIDADE ESPANHOLA - dia 25 segunda-feira
Chegada na escola para chamada: às 12h
saída dos ônibus para o local: 12h40
LOCAL: Centro Cultural Banco do Brasil Rua Álvares Penteado, 112 centro SP
Retorno previsto na escola: 18h30
Por questões de direitos autorais não é permitido fotografar e filmar as obras e as salas expositivas. Também não é permitida a entrada com mochila, bem como portando objetos cortantes, perfurantes, alimentos e líquidos.
A climatização é 21 graus.
LEVAR LANCHE PARA COMER NO ÔNIBUS e uma sacolinha para armazenar o lixo. GRATA.
Professora Elci.
Folhas do caderno a partir da fl. 18:
fl 18: Colar o resumo de atividades recebido pela professora;
fl. 19: colar a OIA2 - Árvore Surrealista
fl 20 e 21 : Educação Ambiental - submeta desenvolvidos pelos grandes grupos e LOGOTIPO de cada grupo;
Fl. 22: OIA 3 parte 1= 2,0 pontos - Harmonia das cores
Fl. 23: Desenho de uma obra de obra já entregue - Pintura com material livre, mas buscar igualar ao máximo à produção das cores do original. - apresentar para visto até o final do mês de maio.
fl. 24: Composição mista: arte cubista Guernica e notícia atual da sociedade brasileira - uma crítica.
O aluno deverá compor sua obra na folha 24 do caderno, utilizando um ou mais elementos da obra Guernica de Picasso, acrescentando desenho ou colagem sobre uma notícia que aflige a sociedade brasileira em nossos dias. Apresentar até o final da segunda semana de junho. Valor máximo= 4,0 pontos.
Cada classe, em conjunto, deverá organizar-se para fazer a pintura /e ou acabamento (conforme as cores do original abaixo) do painel de 2,80m - Fachada de Alfredo Volpi para decoração da Festa Junina. Os alunos deverão entregar para a professora até 11 de junho.
Chegada na escola para chamada: às 12h
saída dos ônibus para o local: 12h40
LOCAL: Centro Cultural Banco do Brasil Rua Álvares Penteado, 112 centro SP
Retorno previsto na escola: 18h30
Por questões de direitos autorais não é permitido fotografar e filmar as obras e as salas expositivas. Também não é permitida a entrada com mochila, bem como portando objetos cortantes, perfurantes, alimentos e líquidos.
A climatização é 21 graus.
LEVAR LANCHE PARA COMER NO ÔNIBUS e uma sacolinha para armazenar o lixo. GRATA.
Professora Elci.
Folhas do caderno a partir da fl. 18:
fl 18: Colar o resumo de atividades recebido pela professora;
fl. 19: colar a OIA2 - Árvore Surrealista
fl 20 e 21 : Educação Ambiental - submeta desenvolvidos pelos grandes grupos e LOGOTIPO de cada grupo;
Fl. 22: OIA 3 parte 1= 2,0 pontos - Harmonia das cores
Fl. 23: Desenho de uma obra de obra já entregue - Pintura com material livre, mas buscar igualar ao máximo à produção das cores do original. - apresentar para visto até o final do mês de maio.
fl. 24: Composição mista: arte cubista Guernica e notícia atual da sociedade brasileira - uma crítica.
O aluno deverá compor sua obra na folha 24 do caderno, utilizando um ou mais elementos da obra Guernica de Picasso, acrescentando desenho ou colagem sobre uma notícia que aflige a sociedade brasileira em nossos dias. Apresentar até o final da segunda semana de junho. Valor máximo= 4,0 pontos.
Cada classe, em conjunto, deverá organizar-se para fazer a pintura /e ou acabamento (conforme as cores do original abaixo) do painel de 2,80m - Fachada de Alfredo Volpi para decoração da Festa Junina. Os alunos deverão entregar para a professora até 11 de junho.
FACHADA DE Alfredo VOLPI
terça-feira, 28 de abril de 2015
OIA 1 do 2º trimestre
No caderno:
Fls 11 - perguntas e respostas sobre FOTOGRAFIA - 3,0 pontos do OIA 1 do 2º trim.
Fl. 12 - colagem da foto 10x15cm "SCSul e o bom cidadão". - 1,0 ponto do OIA1 do 2º trim.
Fls 13 a 15 - Três folhas da Prova 1º Trim.
Fl 16 - Ilustração técnica livre : Todo Dia era dia de índio - 2,0 pontos do OIA 3 do 1º trim.
Fl 17 - Diafragma - Exercício de construção geométrica.
Ativ. extra valendo 6,0 pontos do OIA1 do 2º trimeste - Produção de uma fotografia, observando bom enquadramento sobre uma releitura de uma obra de arte reconhecida mundialmente. Entrega de uma foto 15 x 21 para a professora até dia 7 de maio, impreterivelmente.
Sugestões de OBRAS de ARTE reconhecidas:
Fls 11 - perguntas e respostas sobre FOTOGRAFIA - 3,0 pontos do OIA 1 do 2º trim.
Fl. 12 - colagem da foto 10x15cm "SCSul e o bom cidadão". - 1,0 ponto do OIA1 do 2º trim.
Fls 13 a 15 - Três folhas da Prova 1º Trim.
Fl 16 - Ilustração técnica livre : Todo Dia era dia de índio - 2,0 pontos do OIA 3 do 1º trim.
Fl 17 - Diafragma - Exercício de construção geométrica.
Ativ. extra valendo 6,0 pontos do OIA1 do 2º trimeste - Produção de uma fotografia, observando bom enquadramento sobre uma releitura de uma obra de arte reconhecida mundialmente. Entrega de uma foto 15 x 21 para a professora até dia 7 de maio, impreterivelmente.
Sugestões de OBRAS de ARTE reconhecidas:
ANITA MALFATTI
CANDIDO PORTINARI
REGO MONTEIRO
LASAR SEGALL
P PICASSO
TARSILA DO AMARAL
CANDIDO PORTINARI
REGO MONTEIRO
REGO MONTEIRO
REGO MONTEIRO
quarta-feira, 25 de março de 2015
oia 4 F O T O G R A F I A - 1º trimestre
UM POUCO SOBRE F O T O G
R A F I A
A ABERTURA DO DIAFRAGMA E A VELOCIDADE DE DISPARO DO OBTURADOR são dois dos pilares da fotografia. Saiba o que são e como usá-los a seu favor para obter melhores imagens!
A ABERTURA DO DIAFRAGMA E A VELOCIDADE DE DISPARO DO OBTURADOR são dois dos pilares da fotografia. Saiba o que são e como usá-los a seu favor para obter melhores imagens!
Você já parou para pensar que uma câmera fotográfica nada
mais é do que uma réplica do olho humano? Entender isso é bastante simples
quando pensamos no funcionamento destes dois sistemas, que é basicamente o
mesmo. Enquanto no olho, a retina é capaz de “traduzir” a luz em imagens,
nas câmeras fotográficas quem faz isso é o sensor.
Este sensor é muito sensível e precisa estar sempre protegido de
sujeiras e de luz muito intensa. É como um filme, nas antigas máquinas
analógicas, que não podia ser exposto à claridade. O que protege este
dispositivo dentro da câmera (e já protegia o filme
antigamente) é o obturador. Ele funciona como uma “cortina” que cobre o sensor
e se abre rapidamente quando uma fotografia é tirada.
Dependendo de cada modelo de câmera, ele pode se encontrar
em diferentes posições, mas a sua função é sempre a mesma: abrir-se para a
passagem de luz. Ele pode ter também vários formatos. Os mais comuns são os
circulares, que se abrem de maneira semelhante ao diafragma (são encontrados
em câmeras antigas), e os obturadores mais modernos, com
placas sobrepostas que se abrem verticalmente, como uma persiana.
Velocidade de disparo
A velocidade de disparo é o tempo que o obturador fica
aberto, antes de voltar para a posição inicial. Como veremos a seguir, essa
velocidade está diretamente ligada com a ideia de “movimento” da foto,
e com a quantidade de luz que o sensor será capaz de captar. Ela pode ser
controlada na maior parte das câmeras, principalmente nas que possuem
funcionamento mais avançado.
A velocidade de disparo, ou “shutter”, é medida em segundos, ou frações
de segundos, expressos desta forma: 5 para velocidade acima de um segundo, que
neste caso são 5 segundos, pois o número representa o tempo; e 1/200 para
velocidades abaixo de um segundo, neste caso a velocidade é um segundo dividido
por 200. Quanto mais rápido, menos luz é captada, porém as chances da imagem ficar
tremida são bem menores.
Como medir e escolher uma velocidade
de disparo correta
Apesar da ideia de que 1/200, por exemplo, é uma velocidade muito alta e
que a quantidade de luz que conseguiria entrar nesse caso seria muito pouca,
isso não é verdade. Por exemplo, em um dia de sol, a céu aberto, a velocidade
ideal pode variar de 1/1500 até 1/3000 ou mais. Já em um dia nublado, a
velocidade usada precisa ser menor, entre 1/400, aproximadamente.
Mas como saber qual a velocidade correta? Esse valor pode variar e está
diretamente associado à abertura do obturador e o ISO (quanto
maior a abertura ou o ISO, menor o tempo de exposição), mas existem algumas
formas de descobrir os ajustes ideais para cada situação.
Fotômetro
A maior parte das câmeras que têm ajustes manuais de
exposição possui uma “escala”, que pode ser vista no visor e funciona através
de um equipamento interno da máquina – o fotômetro – que “percebe” as condições
de luz do ambiente e indica se os ajustes que você fez deixarão a foto muito
clara ou escura, ou se estão corretos.
Quando o ponteiro estiver mais para o lado negativo, quer dizer que
existe pouca luz e afoto pode ficar escura. Já o contrário, o ponteiro
marcando um valor positivo muito alto, indica que existe muita luz, e a foto pode
“estourar”. O ideal é ajustar a velocidade de tal forma que o ponteiro fique no
meio, ou na região central.
Cuidado para não tremer!
Se o ambiente estiver muito escuro, será preciso abaixar a velocidade
de disparo, aumentando assim o tempo de exposição. Porém, se você não tiver
um apoio para a câmera, é provável que a imagem fique tremida.
Isso acontece, pois involuntariamente nós fazemos pequenos movimentos ao
segurar a câmera, e para velocidades abaixo de 1/30, aproximadamente,
esses movimentos se tornam perceptíveis nas fotos.
Nesses casos, use um tripé ou ajuste um valor mais alto
para o ISO, de modo que seja necessário menos tempo de exposição.
Só tome cuidado para não prejudicar demais a qualidade da imagem com
o ajuste do ISO.
Modo de prioridade de velocidade e
sensação de movimento
Existe uma ajuda para quem quer começar a aprender fotografia e
não sabe como ajustar a velocidade e a abertura de uma só vez. São
os modos de prioridade, nos quais você ajusta um parâmetro e a máquina ajusta o
outro.
Use o modo de prioridade de velocidade (“S” ou “Tv”) quando você quiser
destacar um objeto que esteja se movendo. Isso pode ser feito ajustando uma
velocidade maior, o que faz com que o objeto fique nítido e pareça imóvel, ou
ajustando uma velocidade pequena para que a imagem fique borrada em algumas
partes, dando uma ideia de movimento.
Isso acontece, pois, ao colocar uma velocidade de disparo menor
do que a velocidade que a o objeto está se movendo, a câmera registra
todos os momentos do objeto até o obturador se fechar. Isso dá a
impressão de um “rastro” deixado, fazendo com que seja possível perceber o
movimento.
Diafragma
Muitas pessoas confundem o obturador com o diafragma,
porém eles são partes diferentes da câmera e têm funções
diferentes também. Enquanto o obturador é o responsável por
proteger o sensor e se abrir apenas brevemente para deixar a luz passar,
o diafragma controla a quantidade de luz que chega ao obturador,
deixando a passagem maior ou menor, dependendo de sua abertura.
Esta pequena parte da máquina fotográfica é considerada
a íris das câmeras e se encontra dentro da lente. Ele tem, entre outros, um dos
papeis mais fundamentais para a fotografia: controlar a
profundidade de campo.
Abertura do diafragma
O diafragma pode se abrir e fechar, permitindo uma
passagem maior ou menor de luz para o obturador e para o sensor.
Quanto maior é a abertura, mais luz é captada e a velocidade de disparo pode
ser maior, diminuindo o tempo necessário de exposição.
A abertura do diafragma é medida em números f, que são
escritos desta forma: f/2.1, f/5.6, f/22 etc. Sendo que, quanto maior a
abertura, menor é o número. É importante entender este conceito, pois, desta
forma, quando falamos em uma grande abertura do diafragma, é
possível saber que o número f em questão é bem pequeno. É comum referir-se à
abertura do diafragma apenas como “abertura”.
Por exemplo, o diafragma configurado em f/22 está quase
fechado, enquanto f/1.2 representa que ele está quase totalmente aberto. Pode
ser fácil confundir essa relação no começo, mas não se preocupe, com o tempo
você vai se acostumar a ler esses números e saber exatamente quão aberta está a
“íris” da sua câmera.
Nem todas as câmeras conseguem ajustar a abertura para
todos os valores, pois isso depende do tipo de lente que está
sendo usado. Ao comprar uma câmera ou lente nova,
tente encontrar informações sobre os valores de abertura, o máximo
e o mínimo. Isso classifica as lentes em “claras” e “escuras”,
sendo que, geralmente, quanto mais clara for alente, maior é o seu
valor.
Abertura x Profundidade de campo
A abertura do diafragma interfere diretamente na
profundidade de campo, e quanto mais aberta está a lente, menor é
essa profundidade e vice-versa. Mas, o que realmente é a profundidade de campo?
Quando você vê uma fotografia, ela pode estar completamente
focada, ou com algumas partes focadas e outras não. Esse é um efeito visual da
profundidade de campo, quanto maior ela é, mais áreas da imagem ficam
nítidas, e quanto menor ela é, menor é o ponto de foco.
Isso acontece quando existem várias “camadas” na imagem e
a câmera precisa ajustar o foco. Se o diafragma estiver
muito aberto, a profundidade de campo irá diminuir e só o que estiver mais
próximo da câmera ficará focado. Já se a abertura for
pequena, a profundidade de campo será maior e todo o assunto, independente de
camadas, será focado.
Trabalhar explorando esse efeito é algo que enriquece a fotografia,
deixando-a com uma sensação maior de dimensões e distâncias. Quando toda
a imagem está focada, a impressão que pode dar é que ela está
“chapada”, ou seja, todos os elementos que compõe a fotografia estão
alinhados no mesmo plano.
Os modos programados “paisagem” e “macro” das câmeras controlam
a abertura para obter profundidades diferentes, mas você pode
fazer isso manualmente, se a sua câmera possuir a opção de
mudar a abertura do diafragma. Desta forma, além dos extremos (apenas
o primeiro plano focado e todos os planos focados), você pode conseguir
resultados intermediários.
Modo de prioridade de abertura
Assim como acontece com o modo de prioridade de velocidade (porém ao
contrário), ao escolher priorizar a abertura, a câmera ajusta
o tempo de exposição. Esse modo é bastante útil para começar a aprender os
conceitos de fotografia, como as relações entre velocidade
e abertura. Seu ícone na máquina pode ser “A” ou “Av”.
Use esse recurso quando você desejar controlar a profundidade de campo,
para obter fotos completamente focadas ou com pontos de foco
menores. Tente ver, enquanto você fotografa, os valores que a máquina
coloca para a velocidade baseados nos valores que você definiu para a abertura.
Você verá que existe sempre uma relação inversamente proporcional: quanto maior
a abertura, menor pode ser a velocidade e vice-versa.
É claro que os valores também dependem da luminosidade dos ambientes, e
variam de acordo com isso, mas em um mesmo local com as mesmas condições de
luz, a regra vai estar sempre valendo: quanto maior for um valor, menor será o
outro.
OIA4 – 1º trimestre: QUESTÕES A
SEREM RESPONDIDAS EM DUPLAS E PASSADAS NO CADERNO DE DESENHO NAS FOLHAS 11 E 12.
PRAZO DE ENTREGA: 27/04/2015
1.
EXPLIQUE
A PROFUNDIDADE DE CAMPO? Cite sobre a interferência da abertura do diafragma.
(1,0p)
2.
POR
QUE PODEMOS COMPARAR O OLHO HUMANO A UMA CÂMERA FOTOGRÁFICA? Explique. (1,0p)
3.
Por
que a velocidade deve ser comparada ao diafragma (f) da câmera? Cite dois
exemplos de uso. (1,0p)
4.
Fazer
um registro fotográfico (documental) que ilustre uma atitude de bom cidadão na
cidade de SC do Sul. Marcar data, horário do registro e local. Revelar uma cópia 10x15
para cada aluno e colar na fl.12. Adicionar à lápis os dados pedidos e o título
dado à foto pela dupla.
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